quarta-feira, 19 de maio de 2010
Professor sofre assédio moral e perseguição na FAP
O professor Carlos Magno está sendo acusado pela diretoria de ser o incentivador dos manifestos estudantis em BH. Conhecemos a índole do professor Carlos Magno, e sabemos que ele não é covarde para ficar se escondendo. Se ele fosse líder de algum movimento iria assumir. Ressaltamos que este movimento tem iniciativa dos estudantes das Faculdades Pitágoras, porém agora contamos com o apoio do Sinpro-MG, Sindicato dos Professores de Minas Gerais, e do UNE, União Nacional dos Estudantes.
Segue o texto do professor Carlos Magno:
Segue o texto do professor Carlos Magno:
Sobre a liberdade de expressão - O caso Pitágoras
Caríssimos amigos,
A liberdade de expressão é um dos pilares sobre os quais o regime democrático se apoia. Nossa Constituição garante o direito da livre manifestação das opiniões desde que esta opinião não incite atitudes preconceituosas ou a segregação social.
Venho, há alguns meses, usado os miniblogs Twitter http://twitter.com/carlosmmdias e o meu perfil neste sitio (Facebook) para expressar minha opinião a respeito de uma série de questões. Nesse tempo, falei de política, futebol, corrupção e, nas últimas semanas, tenho falado sobre educação, mais especificamente sobre as mudanças na proposta pedagógica da faculdade em que leciono (Faculdade Pitágoras).
Infelizmente, desde ontem, tenho sido “acusado” de forma infundada por perfis “Fakes”. Sobre esta situação, gostaria de esclarecer:
1. Não abro mão do meu direito constitucional de expressar minha opinião e lutar pelo que eu considero ser meu direito.
2. Não aceito a crítica feita por covardes que não têm a hombridade de assumir suas opiniões.
3. Respeito profundamente àqueles que discordam de minhas opiniões.
4. Não abro mão de minha postura ética e transparente diante de meus alunos.
5. Defendo um conjunto de princípios de conduta e valores norteados pela honestidade, transparência, liberdade, justiça e dignidade humanas. Não mudo de posição conforme a maré!
6. Tenho orgulho de minha história de vida e do meu papel de educador.
7. Repudio práticas fascistas, o assédio moral e qualquer outra prática que não respeite os valores acima explicitados.
Por tudo isso, fico à vontade para afirmar que nada que publico em meus miniblogs está fundamentado em falácias ou mentiras e que todos sempre têm todo o direito de discordar.
Se não concordo com as mudanças que estão ocorrendo na instituição em que trabalho e resolvo tornar minha opinião pública, é porque, antes de tudo, eu verifiquei as informações que estou divulgando.
Assim sendo, é fato:
• que a mudança do projeto pedagógico visa, exclusivamente, à diminuição de custos e ao aumento da margem de lucro da IES (conforme consta no balanço trimestral da instituição divulgado no mercado);
• que a mudança em curso irá provocar a demissão de aproximadamente 200 professores da unidade BH (fato confirmado junto a algumas lideranças da instituição, que me pediram reserva em relação à divulgação de seus nomes);
• que mesmo os professores que ficarem na instituição terão redução de, pelo menos, 1/3 em sua carga horária (mesma fonte);
• que em virtude dessas mudanças os alunos teriam menos horas/aula diárias que seriam complementadas por diversas atividades (conforme amplamente divulgado pela instituição em diversos veículos).
Dessa forma, por motivos óbvios, EU discordo da posição da instituição de que essas mudanças promoverão uma melhoria na qualidade da educação ofertada,. Afinal, como menos aulas podem melhorar a educação? Se concordasse com isso, eu estaria aceitando o fato de que o professor não é personagem fundamental na formação do aluno, o que é um verdadeiro absurdo!
Essas mudanças comprometem não só a qualidade da educação ofertada, como também a imagem de uma organização na qual, até o momento, eu tenho orgulho de trabalhar. Comprometem também a dignidade do trabalho docente ao substituí-lo por “atividades complementares”.
Por tudo isso EU apóio a iniciativa de meus colegas docentes e do Sinpro-MG em conduzir esse enfrentamento em nome não só dos nossos empregos, mas da educação de qualidade e da dignidade do trabalho docente. Nesse sentido, abraço a solidariedade dada pelo Sinpro-MG à mobilização pacífica e legítima dos estudantes na busca pelos seus direitos
Democracia é isso aí!
FONTE: http://carlosmmdias.blogspot.com/2010/05/sobre-liberdade-de-expressao-o-caso.html
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3 comentários:
É LAMENTÁVEL...
Meu nome é Anderson Felizardo, ex professor da Faculdade Pitágoras unidade Betim.
Fui do grupo de professores que inaugurou essa unidade em maio de 2006. Já nessa época os professores sofriam com as ameças de demissão e perseguições, devido a má administração geral, rivalidades internas antiprofissionais e vaidades dos coordenadores acadêmicos e gestores.
Fiz um trabalho exemplar na época dentro da sala de aula, como pode ser constatado tomando o depoimento de meus ex alunos. Apesar disso fui demitido após ter colaborado com o sucesso na implementação da unidade durante 1 ano e 9 meses com a seguinte justificativa: "meu perfil não era adequado a instituição."
Na verdade estava sendo demitido por ser filiado ao sindicato dos professores, Sinpro-MG.
Neste início de 2010, fui novamente chamado a lecionar as disciplinas de ICC e Filosofia e Ética. Devido a esse processo de deterioração administrativa e pedagógica na qual está mergulhada esta instituição fui, novamente demitido de forma grosseira e arbitrária no último dia 05 (05/05/2010).
Na contra mão do dizer: "Educação não é mercadoria", a Faculdade Pitágoras vem oferecendo ensino de baixa qualidade, aos seus alunos (a quem chama de "clientes") sacrificando o futuro profissional de cidadãos honestos que estão pagando para ter um ensino digno, tudo em prol dos LUCRO$.
A falta de parâmetros éticos da instituição ao lidar tanto com alunos, quanto com o corpo docente é gritante e vem ficando cada vez mais insustentável.
Exemplo desse desrespeito é que os professores da unidade Betim recebem um salário 1/3 menor que os de Belo Horizonte e ainda tem que enfrentar o deslocamento de BH a Betim (já que a maioria dos professores reside em Belo Horizonte), arriscando suas vidas no trânsito pesado e recebendo menos por isso.
Além disso, existem graves problemas organizacionais internos, como pessoas completamente desqualificadas responsáveis pela elaboração de horários de disciplinas, carga horária dos professores e grades curriculares. Como professor me declaro desmotivado em continuar a lecionar depois de ver como essa classe heróica e fundamental para o desenvolvimento da sociedade vem sendo subjugada por ações como essas.
Porém, numa última palavra como professor de Ética preocupado com uma educação de qualidade, sugiro aos alunos que repensem seus valores e o que querem de seu futuro pessoal e profissional antes de decidirem que curso vão fazer e em que instituição vão estudar. Aos professores, sugiro que façam um dossiê com todas as informações de reuniões e atividades não remuneradas, e-mails, convocações, documentem toda sua atuação profissional na instituição e reivindiquem seus direitos trabalhistas.
Ética e educação caminham de mãos dadas. Uma não existe sem a outra. Educação não é mercadoria, os alunos não são meros "clientes" e os professores não são reles marionetes!
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